ASP - Parte 1 A terceirização na era da Internet  Que tal propor para sua empresa que, em vez de fazer um investimento pesado na aquisição de equipamentos e de licenças de software, mais serviços de implementação, a empresa pague um valor mensal pelo uso de determinadas aplicações, sem necessidade de se preocupar com atualizações dos programas ou de upgrade de hardware para dar conta de mais usuários? Essa é a proposta dos ASPs, ou provedores de serviços de aplicações. Nesse novo modelo de negócios, que muitos apontam como o velho outsourcing de cara nova, pegano carona na Internet, os aplicativos são "alugados" e rodam em servidores remotos, sendo acessados pelos usuários pela rede mundial ou por meio de redes privadas, utilizando linhas de comunicação de alta velocidade. Ultimamente, ASP é o conceito mais em alta no mercado de informática, embora seja muito recente no Brasil e ainda existam poucas empresas atuando efetivamente nesse modelo. As produtoras de sistemas ERP estão liderando as iniciativas nessa direção. Além de empresas nacionais como Datasul, Logo center e Microsiga, pesos pesados como a SAP e J.D.Edwards também já anunciaram estratégias para atuar nesse mercado. Mas não são só as companhias de softwares de gestão empresarial que estão atentas a esse mercado. A Progress conta com um programa de parceria estruturado para ASPs, batizado de ASPen, e a BMC Software está iniciando a certificação de provedoras de aplicativos pela Web. Já a Microsoft está desenvolvendo projetos-piloto em diversas partes do mundo para determinar a melhor maneira de trabalhar com o licenciamento de software dentro do conceito de locação. Mais próximos dos clientes finais, grandes integradores, empresas de prestação de serviços e consultoriais também se movimentam para a oferta de soluções no modelo ASP . Unisys, Promon, Proceda, Dedalus, Stefanini e Plaut já divulgaram planos nesse sentido. Mas há poucos casos em que há realmente clientes usando esses serviços de aplicativos. Isso porque, além de ser muito recentes, envolvem a montagem de uma infra-estrutura para suportar as aplicações, disponibilidade de linhas de comunicação de alta velocidade e, principalmente , o trabalho de convencer os usuários sobre a segurança de manter seus aplicativos sem serviços remotos, administrados por um parceiro. "Há uma série de requisitos funcionais da aplicação que devem ser levados em conta, assim como a eficiência e a qualidade no processamento, a disponibilidade e a confidencialidade dos dados" ler o clipping "Essa tal segurança". Uma das principais preocupações dos clientes deverá ser justamente ter a certeza de que seus dados não poderão ser acessados por outros usuários do mesmo ASP. " O provedor do serviço deverá provar como vai segregar a informação de cada cliente", ressalto também que o modelo ASP é uma tendência muito forte. Um estudo feito pelos Institutos de pesquisas prevê que a renda mundial com serviços de ASP crescerá de 889 milhões de dólares em 1998 para 22,7 bilhões de dólares em 2003". De acordo com o Gartner, as médias empresas deverão ser o grande mercado para os provedores de serviços de aplicativos, já que as grandes corporações já resolveram o problema de infra-estrutura e têm recursos para mantê-la internamente. E é exatamente para as médias empresas que a maioria dos produtores de software e integradores estão voltando suas atenções ao desenvolver suas estratégias de ASP.  MODELO ASP PERMITE DILUIR O INVESTIMENTO INICIAL EM HARDWARE, SOFTWARE, MANUTENÇÃO E RECURSOS HUMANOS. Seis passos para ser um bom ASP 1. Construa uma sólida parceria com um ISP/Datacenter. Um nome bem estabelecido é melhor. 2. Crie um relacionamento com um provedor de plataforma, como Microsoft ou Lotus. 3. Entenda as aplicações que vai hospedar. Quando alguma coisa der errado, não perca tempo para descobrir como funciona. 4. Tenha equipe técnica especializada em configuração de rede e de sistemas operacionais como parte de seu staff. 5. Tenha planos de backup para conectividade usando múltiplos parceiros. 6. Seja sensato ao usar seus recursos. O custo de entrada pode ser alto. Continua...

Quebra-Linha

Colaborador..: Leonardo Barros de Resende
Categoria(s).: ASP;
Versão.......: Primeira parte
Data.........: 14/07/2003 01:09:42
Visualizado..: 4829 vezes
Fonte........: Leonardo Barros - computers and association