Os anúncios publicitários "pop-up", que podem surgir na tela do internauta durante a navegação, podem estar a caminho de uma rápida extinção depois que a Microsoft decidiu eliminá-los de sua divisão de Internet MSN, em todo o mundo, até o terceiro trimestre deste ano.

A gigante do software informou hoje que pesquisas internas demonstravam que os consumidores estavam cada vez mais insatisfeitos com as ofertas aparentemente onipresentes que surgem em novas janelas quando certos sites do MSN são visitados.  Como resultado, a empresa não venderá mais publicidade nesse formato aos seus anunciantes. A mudança entrará em vigor dentro de pouco tempo nas propriedades de mídia do MSN no Reino Unido, nos países escandinavos e na Bélgica, e se estenderá aos demais territórios nos meses seguintes, informou a empresa. O MSN adotou essa decisão nos Estados Unidos no final de 2003.  O MSN, que se descreve como o mais popular grupo de portais de Web no mundo, com 350 milhões de visitantes, é a mais recente empresa de Internet a proibir esses formatos publicitários, que sempre foram muito criticados.  As restrições surgem num momento de retomada da publicidade na Internet, a principal fonte de receita para a maioria dos negócios online. Os anunciantes e executivos de mídia vêm tentando desenvolver alternativas aos formatos "pop-up" implementados ao longo dos anos por anunciantes que variam de linhas aéreas a sites de pornografia.  Na semana passada, a Microsoft reportou em relatório à Security and Exchange Commission que sua divisão MSN registrou prejuízo operacional de US$ 79 milhões no trimestre encerrado em 31 de dezembro.  Mas a receita cresceu em 16% no trimestre, ante o ano anterior, para US$ 546 milhões, quando a empresa adotou novo foco, promovendo maior crescimento em suas receitas publicitárias e o desenvolvimento de novos serviços por assinatura.    

Quebra-Linha

Colaborador..: Ludmila Valadares
Categoria(s).: e-business;
Data.........: 10/09/2004 11:40:29
Visualizado..: 4268 vezes
Fonte........: B2B Magazine